terça-feira, 25 de janeiro de 2011

BREVE OPINIÃO - PRESIDENCIAIS 2011

BREVE OPINIÃO
PRESIDENCIAIS 2011

-"A 14 de Outubro de 2009, trancreviamos em  http://castanheiraemnoticia.blogs.sapo.pt/153885.html:
Examinando mais cuidadosamente ... ... é fácil compreendermos que o Partido Socialista local, tem algum trabalho a fazer se quiser continuar a ganhar eleições e, por conseguinte, a confiança dos eleitores, embora os responsáveis nacionais teimem em tentar fazer passar a mensagem que este resultado a nível nacional, em que o P.S. perde para o P.S.D.; nada tem a ver com os dois próximos actos eleitorais que se avizinham: - Autárquicas e Legislativas".
Estávamos a falar das Eleições para o Parlamento Europeu. Opinavamos as Eleições Autárquicas, tomando como exemplo o que sucedia a nivel do Concelho de Castanheira de Pera, e 'tentando vislumbrar' o que a nivel nacional parecia ser seu o reflexo.
Ou vice versa ...
Hoje, em parte, o cenário é o que previamos:
- Desilusão e desinteresse dos Portugueses por um acto que deveria ser o mais responsável e idónio possivel.
Para além dos erros de uma campanha 'suja', sem seriedade, onde todos os candidatos, e não vale a pena tentar branquear as atitudes de todos eles; onde todos os candidatos, dizia, estiveram mais preocupados em atacar e defender do que mostrar aos portugueses o que de melhor poderiam trazer ao País se fossem eleitos.
Nestas eleições tivemos de tudo.
- Os debates na TV, foram uma vergonha.
- Alguns momentos de alguma seriedade: - Quando os candidatos ficavam sisudos com algumas perguntas que eram feitas pelos jornalistas ... ...
- Alguns momentos de algum, senão muito; humor. Até de humor negro. Deixem a vossa imaginação trabalhar da forma que entender.
Estamos em crise, por essa razão as caravanas dos candidatos não passaram, em alguns locais ou nem se fez campanha eleitoral. Castanheira de Pera não foi foi excepção.
Veio o dia do acto eleitoral. Frio, algum vento...

- Boicotes ás urnas, uns com razão, toda mesmo; outros sem ela.
- Cedo vinham as noticias de que havia cidadãos que não conseguiam votar com o Cartão do Cidadão...
Aconselhava-se os cidadãos que recorressem á Junta de Freguesia, ao Portal na Internete, ou que enviasse uma mensagem para o 3838... Nós ainda hoje esperamos pela resposta a uma mensagen enviada para o 3838, no dia 23 de Janeiro de 2011, pelas 14H00 sensivelmente...
- O Primeiro Ministro foi votar levando o seu carro eléctrico...   
E mais do mesmo durante todo o dia.
Chegava ao fim o dia. As urnas eram encerradas.
Rápidamente se chegava á conclusão (agora na prática) que o Presidente/Candidato a Presidente da República, Dr. Anibal Cavaco Silva, seria o actual/próximo Presidente da Republica.
Após o fecho das urnas, continuavam as queixas de quem quisera votar e fora 'impedido' devido aos sistema do Cartão do Cidadão. Mas mais grave do que isso, dizia Manuela Ferreira Leite numa entrevista á Radio Renascença, já noite dentro; foi uma das suas noras querer votar e já ter o seu nome descarregado nos cadernos eleitorais.
Grave? Não. Gravissimo, dizemos nós.
Todos os candidatos derrotados davam os parabéns ao candidato (re)eleito. Todos menos um que teimou em dizer que se o fizesse não seria coerente consigo próprio. Má educação. Mau perder.
O grande vencedor saía então para o seu discurso de vitória. mas o seu disrcurso tinha uma nota amarga. De rancor, dizem alguns. Concordamos, dizemos nós.
Chegou entretanto a vez de  José Sócrates falar. Não entendemos se o fez com lider do partido que apoiou um candidato, ou se como Primeiro Ministro... parece que fez alguma confusão. E parece que nem sequer votou no candidato que dizia apoiar. Pois é. Vejamos a sua frase no final quando disse que o Povo Português escolheu a continuidade. Apostou na estabilidade.
Afinal, Sôr engenheiro, desculpe: - Sr. Primeiro Ministro; afinal essas palavras não deveriam ser ditas se o seu candidato (aquele que supostamente apoioava, lembra-se?), ganhasse as eleições?
A noite foi comprida. Alguns não tiravam os olhos dos diversos canais de televisão para saber algo mais sobre estas eleições.
Mas não houve caravanas. Já não se festeja a vitória de quem se apoia.
Porque será? Será desta tal de 'crise'? Só se for de crise politica, visto que são precisos politicos diferentes dos actuais. 
Entretanto chegavam até aos portugueses as diversas desculpas para uma eleição com uma tão fraca adesão e tão fracos resultados.

- A culpa era da Abstenção!
- A culpa era do sistema electrónico implantado que não deixara alguns milhares de portugueses votar!
Bom, meus amigos. Alguém se esqueceu de dizer a verdade:
- Que a culpa é do actual sistema politico que se encontra podre.
- Que a culpa é dos nossos politicos por não quererem acabar com os casos, negócios mal contados, enriquecimento e outros que surgem dia a dia e que levam a que o comum do cidadão português não tenha confiança em quem goverma, mesmo que sejam os eleitos por eles mesmos.
A confiança no actual sistema politico está completamente abalada e há que rápidamente arranjar maneira de alterar o que nesta altura só causa grandes problemas.
Todos sabem disso. Mas há quem não queira ver. E se não se arranjar uma solução, provávelmente em breve estaremos a assistir á dissolução de uma sociedade que se diz Democrática, Justa e Coerente.
Castanheira de Pera tem que tirar também algumas lições deste dia de eleições.
Ah! E não se esqueçam que os resultados destas eleições não podem ser comparados com outros que possam surgir, a curto ou longo prazo (dizem os nossos politicos). Será que não? ... ...

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